sexta-feira, 27 de junho de 2008

Os bons tempos do playtime

Eu sei que só tenho 22 anos, mas já posso dizer que sinto saudades de muitas coisas da infância, aquela época odiada, quando não podíamos fazer nada sem permissão e tínhamos poucas coisas para fazer no dia, como o dever de casa de ciências ou estudos sociais.

Ontem, pude voltar a ser criança por algumas horas. Depois de enfrentar uma fila de uma hora para entrar no cinema e depois de um longo atraso para o início do filme Wall.E, que ia assistir a pré-estréia. Terminei desistindo de esperar mais e terminei indo embora do shopping com meu irmão, que estava largando do trabalho.

Quando desci do ônibus, em Olinda, já era quase 22h30. Fui andando para casa com meu irmão. Foi quando ele disse: “espera um pouco, vou falar com o pessoal aqui na pizzaria, que eles devem estar jogando playtime. Vamos lá, pois tem até jogo de tiro”. Tenho que confessar uma coisa, sou viciado em jogo de tiro. Nem esperei o segundo convite, já estava dentro do play antes dele entrar.

Quando cheguei lá, me deparei com uma das maravilhas da minha infância. Um playtime com várias máquinas de jogo, incluindo uma de corrida, uma de tiro, uma de futebol e duas de luta. Não esperem vocês, que o playtime seja parecido com uma daquelas game station do shopping. Nem sonhe meu amigo. A Game Station não tem metade do glamour do play.

Para começar, ao invés do cartão da Game, no play utilizamos a saudosa ficha. Meu deus, que saudade da ficha, que na minha época só custava 0,10 centavos. Hoje ela está custando 0,25 centavos, mas continua infinitamente mais barato que os 3,00 reais de um jogo na Game.

Depois tem o ambiente. Em vez de um bando de guri chorão, acompanhado das mães, o playtime só tem cara mais velho. Que ficam falando besteira e apostando fichas no jogo de luta e corrida. O jogo é levado mais a sério. Se perder de perfect (quando você não tira sangue do adversário), o cara será achincalhado pelo resto da vida.

Para finalizar, tem o horário de funcionamento. Eu deixei o playtime eram quase 23h, e ele ainda ia continuar aberto. O playtime é o céu. Sem falar no lado social dele. No momento em que estava lá, tinha uns cinco guri desses que pedem esmola e dormem na rua. Segundo o dono do play, eles estavam fazendo um trabalho para retirar o menino da cola. Ao invés de usarem as esmolas para pagar o vício, eles usavam a grana em ficha do playtime. É isso que chamo de matar a cobra e mostrar o pau.

Acho que precisamos de mais playtime na cidade.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sabem qual o grande problema do dia ruim?

É que ele sempre vem seguido de um dia péssimo.

Quando achava que perder um chip de celular, não conseguir comprar o presente da namorada e gastar uma grana massa com táxi, por que os sem-terra tinham fechado todas as rotas de ônibus, era o pior que podia me acontecer, mal sabia eu que o dia de hoje poderia superar isso tudo.

Para piorar, há meia-noite de hoje, o Sport se sagrou campeão da Copa do Brasil. Agora terei que aturar a torcida mais chata desse estado gritando que é o único nordestino campeão dessa competição.

Hoje de tarde, consegui comprar o presente da namorada, mas em compensação perdi 200 reais de uma grana que era pra pagar um monte de coisas. Sem contar que, por conta disso, não pude comprar cartão, embulhar, ou fazer mais nada depois disso. Agora estou indo me encontrar com ela para comemorar o Dia dos Namorados. Espero que esse azar acabe por aqui. Então desejem sorte para mim.

PS: Como amanhã é sexta-feira 13, já aviso aos meus chefes que, caso não chegue no horário no trabalho, é por que certamente fiquei pelo caminho. Por isso, me procurem nos hospitais.

Feliz Dia dos Namorados para vocês!!!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Hoje não estou bem

Hoje mais cedo, prometi à uma colega que escreveria sobre o resultado do post anterior, mas terminei desistindo. Não estou legal. São 17h30 e estou prestes a sair para uma pauta. Mas estou impaciente. Pareço um animal enjaulado. Estou um pouco preocupado com o trabalho de logo mais. Cobrir a chegada dos torcedores do Sport à Ilha do Retiro.

Nunca senti uma sensação assim. Ela chegou de repente, acho que motivada pelas merdas que rolaram durante o dia. Que massa! Agora estou puto com o mundo. Vou nessa, tenho que trabalhar.

Pra piorar, só falta o Sport ser campeão.